A XVII Feira Pan Amazônica do Livro não se limitou somente ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o estande da Aliança Francesa de Belém apresentou uma vasta e diversificada programação que foi além do Hangar. Um dos lugares em que a programação se estendeu foi a galeria Teodoro Braga no Centro Cultural Tancredo Neves, onde se realizou o coquetel de abertura da exposição e um atelier de livros esculturas do artista Martiniquenho Habdaphai em que foi realizada uma homenagem ao poeta Aimé Césaire.
A exposição de quadros de Hapdaphai é muito interessante pois mostra figuras que interagem com o seu meio ao redor, o que eu ainda não tinha visto antes em uma exposição. Geralmente o observador interage com a figura, na de Hapdaphai o desenho do personagem interage com as outras figuras pintadas ao seu redor e o observador passa a ter um raciocinio consciente da sua existência.
Os desenhos que Hapdaphai fez utilizando apenas farinha de trigo com uma habilidade muito grande também me chamou atenção. Relacionado aos livros esculturas para mim foi uma novidade, pois eu ainda não havia falar sobre eles, mas pelo que eu pude entender o livro escultura é algo que fala sobre os seres e a sua interação com o seu meio mesclando escrita, pintura e escultura. Uma coisa diferrente, criativa e muito bacana,e eu como professor quero utilizar como ferramenta de aprendizagem com os meus alunos.
Uma aluna do atelier dos livros escultura, a tradutora de francês, o artista Habdaphai e eu.
Desenho feito por Habdaphai com farinha de trigo no chão e livros esculturas.
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