domingo, 26 de maio de 2013

Andando no Curro Velho

Sexta-feira dia 24 de maio foi um dia muito especial para mim, pelo motivo de estar andando por Belém falando das pessoas que realizam shows, lugares e eventos, mas nisso tudo eu participo apenas como apresentador ou relator desses fatos e lugares. Agora eu tive o prazer de não só apresentar, mais participar da oficina de dança de rua da Fundação Curro Velho que me deixou muito ativo para a manifestação da dança, pois como eu já possuo uma idade avançada, quando eu me escrevi para essa oficina eu não imaginava que isso iria me dispertar para algo que eu já havia abandonado a muito tempo uo se quer pensava em participar.
Quando uma pessoa pega determinada idade algumas coisas passam a ser apenas para assistir e nada mais e participar passa a ser algo longinquo, durante três semanas eu participei da oficina de dança de rua que me ensinou não somente a voltar a dançar que é algo que eu não faço desde a minha adolescência, mas de compartilhar de novas idéias e ver como os jovens hoje comtemplam o mundo da dança, um mundo muitas vezes cheios de dificuldades e descriminações, pois as artes das ruas apesar de existir a muito tempo agora é que esta tendo determinado reconhecimento.
Parabens ao Curro velho por ter realizado essa oficina e quevenham outras mais!
                                   Eu, o professor e quatro participantes do oficina de dança de rua
                                                     A galera junta posando para a foto

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Andando no Sesc Boulevard 8

Danniel Lima se apresentou no dia 17 de maio no Sesc Boulevard, ele possui uma voz em que lembra muito a de Wilson Simonal, sendo que seu estilo abrange outros ritmos além da MPB, o brega, o carimbó, os ritmos nordestinos como o forró e até mesmo uma mistura de rock com soul. Mas o que chama a atenção realmente nele parece ser aquilo que eu poderia chamar de a ressurreição de Simonal. Ele possui um estilo incomparavel e quase dificil de ser imitado. Eu confesso que já vi pessoas interpretarem musicas de muitos artistas da MPB, mas o caso de Danniel Lima é diferente, ele não imita Simonal, ele possui o estilo de Simonal na sua maneira de cantar e de ser e porque não dizer compor.
parabens pro Danniel Lima!
                             Danniel Lima e sua banda: mistura de estilos e constrastes sonoros
                                                         Danniel Lima e eu
                                    Danniel Lima em seu cartaz: Universo Paralelo

Andando no Sesc Boulevard 7

O Choro da Rosa voltou a se apresentar no Sesc Boulevard no dia 12 de maio ( dia das mães ), dessa vez o Choro da Rosa veio quase que completo, uma de seus componentes resolveu se separar do grupo por motivos particulares e agora as meninas estão planejando completar o quarteto com uma nova componente, segundo elas já sondada.
Mas nada que possa tirar o brilho dessas meninas que tocam um ritmo considerado raro, o que na realidade eu considero, o Sesc Boulevard, uma casa de refugiu desse ritmo, a apresentação das meninas foi impecavel.
Parabens ao Choro da Rosa!

sábado, 18 de maio de 2013

Andando no Hangar 5

Na vespera do final da Feira Pan Amazonica do livro tive uma surpresa de encontrar Artur Espindola cantando no espaço Dalcindio Jurandir, ele estava lançando o seu CD "Tá Falado", junto com ele estava um de seus convidados ilustres que agora ele faz parceria que é nada menos que Toninho Nascimento que foi muito moço para o Rio de Janeiro e ´lá se tornou sambista e fez parceria com Clara Nunes, que interpretou dele "Canto de Areia", além de outros sucessos.
Parabens ao Artur, que ele faça muito sucesso com seu novo CD!
                     Artur Espindola falando ao microfone e Toninho Nascimento sentado de branco.
                      Eu com o Artur Espindola e o CD autografado que ele me deu de presente.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Andado no Gotaz

O Gotaz é um estudio que trabalha com todos os tipos de artes que se possa imaginar, além de possuir uma galeria em que se expõe o trabalho de varios artistas da terra, ele possui uma loja em que se vende variados objetos como maquinas fotograficas e tintas expray para a realização de trabalhos variados, o Gotaz estudio também possui a sua revista que esse ano esta na sua segunda edição.
Esse ano o Gotaz reabriu na vespera do dia das mães, sabado 11 de maio de 2013 e eu estive lá participando de sua reabertura e o primeiro evento do Gotaz de 2013 é com a banda de música instrumental Escarabajo.
Parabens aos colegas do Gotaz, esse show do Escarabajo ainda vai dar pano pra manga, considerando que esses caras tocam bem prá caramba, considerando que musica instrumental é um négocio mais apurado. Gostei, deu casa cheia, minas bonitas pacas, espero que esse ano hajam outros eventos iguais a esse quero voltar mais vezes lá!




Andando no Sesc Boulevard 6

No dia 5 de maio, o grupo Choro da Rosa se apresentou no Centro Cultural Sesc Boulevard. Esse grupo é formado por quatro garotas, mas no dia da apresentação o grupo veio incompleto trazendo somente duas integrantes e outros dois convidados. O Choro da Rosa é a comprovação de que o Charme do Choro deixou um legado a ser seguido, outra coisa interessante é que eles contam com o apoio dos familiares que é de fundamental importância para quem esta começando. Essa apresentação aconteceu no ultimo dia da Feira do Livro, em que  se apresentou o Cantor Toquinho, um icone da Bossa Nova, mas eu resolvi deixar a Feira do Livro no Hangar, para assistir o Choro da Rosa, talvez porque o chorinho possua uma raiz mais aprofundada do que a Bossa Nova de Toquinho, que tem uma influencia também do jazz americano.
Parabens ao Choro da Rosa, que vocês continuem tocando esse ritmo que esta cada vez se tornando raro.
                                               O Choro da Rosa em sua apresentação
                                             O Choro da Rosa, eu e convidados

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Andando no Hangar 4

A XVII Feira Pan Amazônica do Livro ^realizou uma exposição sobre o povo indigena Assurini, mas especificamente sobre o grafismo com o titulo "Grafismo Asurini: em busca da consolidação cultural".
O povo Asurini vive na área do rio Xingu onde será consstruida a usina hidrelétrica de Belo Monte, eu creio que eles são um povo que esta sofrendo uma pressão em relação a construção dessa hidrelétrica. Um povo como esse possui um vasto grafismo que é muito pouco valorizado, alias a cultura indigena esta sendo muito reprimida, não somente pela construção de hidroelétrica, mas pela expansão da cultura agricula como a da soja. Quando se fala na demarcação de terras indigenas se vê uma grande reação da parte de quem ignora esses povos que foram os primeiros habitantes do Brasil.
Parabens ao Governo do Estado por ter apoiado essa iniciativa dentro da Feira do Livro!
                                           Painel com grafismo e fotos do povo Asurini

Andando no Hangar 3

A XVII Feira Pan Amazônica do Livro também trousse também em sua programação o V salão Internacional de Humor da Amazônia, com o tema "Ecologia no traço", além da Charge que são caricatura de pessoas famosas. A exposição foi colocada num corredor lateral que iniciava proximo a entrada da feira e foi até a escada rolante que dá acesso ao andar de cima, sendo que uma das caracteristicas da feira do livro foi exatamente essa, aproveitar os espaços de circulação que havia na feira. Os cartunistas e chargistas realizam um trabalho unico com traços que refletem o pensamento desses profissionais sobre determinado tema ou pessoa, seja ligado a politica ou não, apesar da minha atenção estar voltada primeiramente aos livros, eu pude contemplar os trabalhos maravilhosos desses profissionais e tirar fotos em frente aos estandes. Parabens aos cartunistas e chargistas!
                               Painel frontal da exposição dos charges sobre a ecologia                      
                                                Painel frontal da exposição dos cartuns


Andando no Hangar 2

A XVII Feira Pan Amazônica do Livro trousse a exposição do fotografo Pedro de Moraes, em que ele realizou varias fotografias tiradas de seu pai o poeta Vinicius de Moraes com varias celebridades da MPB entre eles Tom Jobim, mas o que me chamou atenção foi o fato de Billy Blanco, o musico paraense não fazer parte dos amigos de Vinicius de Moraes, pois ele era uma  dasfiguras da Bossa Nova e fazia parceria com Tom Jobim também, mas a exposição valeu pelo fato de mostrar cantores conhecidos nacionalmente jovens e em inicio de carreira junto com esse icone da poesia e da MPB que é Vinicius de Moraes.
                      Eu entre as fotos de Paulinho da Viola Viicius de Moraes e Tom Jobim

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Andando no Centur

A XVII Feira Pan Amazônica do Livro não se limitou somente ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o estande da Aliança Francesa de Belém apresentou uma vasta e diversificada programação que foi além do Hangar. Um dos lugares em que a programação se estendeu foi a galeria Teodoro Braga no Centro Cultural Tancredo Neves, onde se realizou o coquetel de abertura da exposição e um atelier de livros esculturas do artista Martiniquenho Habdaphai em que foi realizada uma homenagem ao poeta Aimé  Césaire.
A exposição de quadros de Hapdaphai é muito interessante pois mostra figuras que interagem com o seu meio ao redor, o que eu ainda não tinha visto antes em uma exposição. Geralmente o observador interage com a figura, na de Hapdaphai o desenho do personagem interage com as outras figuras pintadas ao seu redor e o observador passa a ter um raciocinio consciente da sua existência.
Os desenhos que Hapdaphai fez utilizando apenas farinha de trigo com uma habilidade muito grande também me chamou atenção. Relacionado aos livros esculturas para mim foi uma novidade, pois eu ainda não havia falar sobre eles, mas pelo que eu pude entender o livro escultura é algo que fala sobre os seres e a sua interação com o seu meio mesclando escrita, pintura e escultura. Uma coisa diferrente, criativa e muito bacana,e eu como professor quero utilizar como ferramenta de aprendizagem com os meus alunos.
 Uma aluna do atelier dos livros escultura, a tradutora de francês, o artista Habdaphai e eu.
                         Desenho feito por Habdaphai com farinha de trigo no chão e livros esculturas.

Andando no Instituto de Artes do Pará

O estande da Aliança Francesa na Feira do Livro não ficou com a sua programação somente no Hangar, eles também exibiram um documentário no IAP sobre o poeta Aimé Césaire, com o titulo: "Uma voz para a história: a ilha vigilante".
O documentário fala sobre a origem da ilha da Martinica, uma possessão francesa no Caribe que surgiu de uma erupção vulcanica e a vida do poeta Aimé Césaire que também foi autoridade politica na ilha. Eu achei muito bom devido a visão de Césaire de ver a autonomia como algo a ser construido e o exemplo do Haiti, que após conquistar a indepêndencia viveu um periodo de guerra civil, violência, pobreza e miséria, sendo que a visão de Césaire, segundo eu pude entender é que a Martinica ainda não estava preparada intelectualmente para a independência, estando passando ainda por um processo.
Eu ainda não conhecia Aimé Césaire mas deu para observar que em tudo ele ve uma construção interativa em que possui significantes e significados sejam coisas animadas ou inanimadas.
                        Alunos da Aliança Francesa, eu e a responsavel pela exibição do documentário